História:
Uma das brincadeiras favoritas de Carlos era construir altares minúsculos. Diante deles em presença dos irmãos e amigos, imitava as funções sacerdotais que tinha observado na Igreja.
Carlos nasceu em 2 de outubro de 1538, em Arona (Itália). Ainda menino, revelou ótimo talento e uma inteligência rara. Ao lado dessas qualidades, manifestou forte inclinação para a vida religiosa, pela piedade e o temor a Deus.
Em 1562, se tornou sacerdote e no silêncio da meditação, tinha a ideia de concluir o Concílio de Trento. De fato, era o que a Igreja mais necessitava, como base e fundamento da renovação e consolidação da vida religiosa.
Carlos sabia muito bem que a caridade abre os corações também à religião. Por isso, grande parte de sua receita pertencia aos pobres, reservando para si só o indispensável. Quando, em 1569 – 1570, a fome e uma epidemia, semelhante à peste, invadiram a cidade de Milão, não tendo mais o que dar, pedia ele próprio esmolas para os pobres e abria assim fontes de auxílio que teriam ficado fechadas.
Em outubro de 1584, como era de costume de realizar os exercícios espirituais, teve muita febre, e dizia: “Um bom pastor de almas deve saber suportar três febres, antes de se meter na cama”. Ao receber os santos sacramentos, foi morar com o Senhor em 3 de novembro de 1584. Suas últimas palavras foram: “Eis Senhor, eu venho, vou já”.
Oração:
“Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Carlos Borromeu, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. São Carlos Borromeu, rogai por nós.”
Fonte: cruzterrasanta.com.br
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