História:
Um homem chamado Martinho, que era muito importante na igreja. Ele se tornou o líder máximo da igreja, chamado de papa, depois que o papa anterior morreu. Martinho era corajoso e mostrou isso ao desafiar o chefe do governo na época, mesmo antes de receber a aprovação dele.
O papa Martinho I sabia que suas ações contra o imperador Constante II teriam consequências ruins. Nessa época, as pessoas que governavam achavam que podiam mandar na igreja, como se a igreja devesse obediência ao governo. Martinho defendeu os ensinamentos cristãos, e por isso ele foi tratado de forma muito cruel. Ele sofreu humilhações e torturas horríveis.
Um ano antes, o imperador Constante II tinha feito algo muito errado. Ele apoiou ideias que iam contra as crenças cristãs, dizendo que Jesus não era totalmente humano. Martinho convocou um grande encontro de bispos na igreja para condenar essas ideias erradas. Isso deixou o imperador muito bravo.
O imperador mandou um homem chamado Olímpio prender o papa Martinho. Olímpio queria agradar o imperador, então planejou matar Martinho. Ele combinou com outra pessoa para atacar o papa durante uma missa. Mas algo estranho aconteceu: quando o assassino tentou atacar Martinho, ele ficou cego de repente e fugiu assustado. Olímpio, impressionado com o que viu, decidiu ajudar Martinho e planejou lutar contra o império. Infelizmente, Olímpio morreu pouco tempo depois devido a uma doença.
Com Olímpio fora do caminho, o imperador Constante II mandou prender o papa Martinho e levá-lo para um lugar distante chamado Bósforo, perto de Istambul, na Turquia. A viagem foi terrível e durou quinze meses, o que acabou prejudicando muito a saúde de Martinho. Quando chegou à cidade, ele foi exposto publicamente, sem roupas, para que as pessoas o insultassem. Depois disso, ele foi jogado em um lugar sujo e fedorento, sem as coisas básicas para se manter limpo e alimentado.
No final do julgamento, o papa Martinho I foi condenado ao exílio na Criméia, uma região ao sul da Rússia. Ele foi levado para lá em uma viagem angustiante que durou dois meses. Infelizmente, Martinho morreu de fome quatro meses depois, em 16 de setembro daquele ano. Ele foi o último papa a ser martirizado, o que significa que ele sofreu muito por sua fé. A Igreja agora celebra a sua memória no dia 13 de abril.