História:
Sabia que os santos de hoje eram amigos?
Eles são exemplo de amizade e santidade. Incrível, né?
Cornélio nasceu em Roma. Foi eleito para o pontificado, depois de um período vago na cátedra de São Pedro, devido à violenta perseguição imposta pelo imperador Décio.
A Igreja debatia, internamente, para tentar uma solução definitiva quanto à conduta a ser adotada em relação a um dos seus maiores problemas da época, referente aos “lapsos”, nome dado aos sacerdotes e fiéis que renegavam a fé e separavam-se da Igreja durante as perseguições que se impunham aos cristãos. Cornélio teria adotado um discurso e uma postura boa e compreensiva. E apesar tudo, contou com o apoio incondicional e fiel do bispo Cipriano de Cartago, Argélia, norte da África.
Entretanto, o imperador Décio morreu em combate, sucedido por Galo, que voltou com as perseguições. Assim, o Papa Cornélio acabou preso e exilado para um lugar que hoje se chama Cività-Vecchia, em Roma.
No exílio, o Papa Cornélio passou os últimos dias da sua vida. Onde encontrava um pouco de alegria era nas cartas que recebia do bispo Cipriano, seu amigo de fé.
Cipriano nasceu por volta de 210. Quando pagão, era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos. Com pouco tempo, foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo em um período difícil da Igreja africana.
Ocorreram perseguições contra os cristãos: a de Décio e Valeriano nos anos 249 a 258.
Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte: “Graças a Deus!”.