Pastorinhos de Fátima

História:

Eram três crianças chamadas Lúcia, Francisco e Jacinta que viviam numa pequena aldeia chamada Aljustrel, em Portugal. Eles eram pastores e levavam uma vida simples e anônima. Mas algo extraordinário aconteceu em suas vidas. Nossa Senhora do Rosário apareceu para eles seis vezes em um lugar chamado Cova da Iria, perto de Fátima, no centro do país.

Essas três crianças ficaram conhecidas como “os Três Pastorinhos” ou “os Videntes de Fátima”. Lúcia tinha 10 anos na época, Francisco tinha 9 e Jacinta tinha 7. Nossa Senhora pediu a eles que rezassem, fizessem sacrifícios e reparassem as ofensas ao seu Imaculado Coração e a Deus.

Durante as aparições, Lúcia podia ver, ouvir e falar com Nossa Senhora. Jacinta podia ver e ouvir, enquanto Francisco podia apenas ver. Então, Lúcia e Jacinta contavam a Francisco tudo o que haviam ouvido.

Depois das aparições, a vida das crianças mudou completamente. Eles começaram a cumprir os pedidos de Nossa Senhora, rezando o terço diariamente, fazendo sacrifícios e comparecendo naquele lugar no dia 13 de cada mês. No entanto, muitas pessoas não acreditavam neles e os acusavam de mentir.

Após a última aparição, as crianças foram aconselhadas pelo bispo a viverem uma vida retirada do mundo. Lúcia foi para um asilo no Porto e, mais tarde, entrou para o convento das Irmãs Doroteias, na Espanha. Aos 15 anos, ela foi para o Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, onde viveu até sua morte em 2005.

Lúcia escreveu sobre as aparições e a mensagem de Fátima em suas memórias. Ela foi escolhida para divulgar a mensagem e devoção ao Imaculado Coração de Maria. Lúcia teve encontros pessoais com vários Papas ao longo de sua vida.

Francisco e Jacinta, os primos de Lúcia, faleceram pouco tempo após as aparições, como Nossa Senhora havia predito. Suas vidas curtas foram reconhecidas pela Igreja Católica como exemplos de virtude e fé. Eles se tornaram os santos mais jovens não-mártires na história da Igreja.

Após a morte de Lúcia, o processo de beatificação foi antecipado e, em 2017, a fase diocesana do processo foi concluída. Agora, está em andamento a análise no Vaticano para a possível canonização de Lúcia.

Essa história mostra como três crianças comuns se tornaram testemunhas de algo extraordinário e como sua fé e devoção tiveram um impacto significativo na Igreja Católica e na humanidade.

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