A santa de hoje nasceu em 1046, na Hungria, era uma mulher da nobreza, de grande devoção cristã, culta, inteligente, e possuidora de uma sutil e fina diplomacia.
O Rei Malcom III se encantou com sua delicadeza, personalidade forte e frágil ao mesmo tempo, e a pediu em casamento. Margarida tinha 23 anos e aceitou, porque assim compreendeu que poderia melhor levar a mensagem de Cristo ao povo escocês, ainda pagão.
Essa atitude do rei mudou completamente os destinos do país, pois o povo também se converteu. No palácio, a rainha partilhava todos os dias em sua própria mesa, com órfãos, viúvas, pedintes e velhos desamparados. O rei compartilhava dessa alegria e das obras beneficentes em socorro e amparo aos excluídos. Fundaram muitas igrejas, mosteiros e conventos. Segundo a história da Escócia, foi um período de reinado justo, próspero e feliz para o povo e para a nação.
A rainha Margarida tinha apenas 46 anos quando foi acometida de grave doença. Venerada ainda em vida pela santidade, foi canonizada, em 1251, pelo papa Inocêncio IV.